terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A obra de Shakespeare - Soneto XVIII

Participando do I Encontro Didático de Inglês Instrumental promovido pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e a Universidade Aberta Vida (UNAVIDA), sob convite do Prof. Otoniel Machado, docente destas instituições de Ensino Superior, pude fazer uma rápida apresentação da importância cultural do escritor William Skakespeare para a literatura inglesa. Assim, essas foram as minhas palavras:





Bom dia a todos os acadêmicos e professores presentes!


Gostaria de agradecer ao Prof. Otoniel Machado pelo convite, pela honra de poder estar aqui participando do I ENCONTRO DIDÁTICO DE INGLÊS INSTRUMENTAL promovido pela UVA/UNAVIDA. Gostaria de falar um pouco sobre "A obra de Shakespeare - Soneto XVIII".
Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, sendo retratadas frequentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Ele nasceu em Stratford-Avon, onde fez seus primeiros estudos, exatamente em 23 de abril de 1564. Casou-se aos 18 anos com Anne Hathaway, com quem teve 3 filhos (Susanna e os gêmeos Judith e Hamnet).
Em 1591, foi morar em Londres (Inglaterra), em busca de oportunidades na área cultural. Ele começou a escrever sua primeira peça, a "Comédia dos erros", no ano 1590 e terminou-a quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos. Faleceu em 23 de abril de 1616 e deixou-nos sonetos, entre outras obras, como o "Sonnet XVIII":

SONNET XVIII

Shall I compare thee to a summer's day?
Thou art more lovely and more temperate:
Rough winds do shake the darling buds of May,

And summer's lease hath all too short a date:
Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimmed;
And every fair from fair sometime declines,

By chance, or nature's changing course untrimmed;
But thy eternal summer shall not fade,
Nor lose possession of that fair thou ow'st;
Nor shall death brag thou wand'rest in his shade,
When in eternal lines to time thou grow'st:

So long as men can breathe or eyes can see,
So long lives this, and this gives life to thee.

A tradução para esse texto poético é:

SONETO XVIII

Se te comparo a um dia de verão?
És por certo mais belo e mais ameno:
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno

Às vezes brilha o sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza
O que é belo declina num só dia
Na terna mutação da natureza

Mas em ti o verão será eterno
E a beleza que tens não perderás
Nem chegarás da morte ao triste inverno
Nestas linhas com o tempo crescerás.

E enquanto nesta terra houver um ser
Meus versos vivos te farão viver.
(William Shakespeare, 1609).

O Soneto XVIII é dirigido a um jovem (Fair Youth), ressaltando o amor, que é descrito com muito lirismo, a quem se dirigem os poemas 1 ao 126.
Na obra de Shakespeare, Fair Youth é um jovem sem nome, e o poeta o descreve com uma linguagem carinhosa, pelo que muitos estudiosos interpretam essa relação como um amor platônico. Nessa relação contextual, os sonetos 1 ao 17 não sugerem uma relação pessoal estreita; ao contrário, neles se recomendam os benefícios do matrimônio e a geração de filhos. A maioria dos sonetos posteriores ao Soneto XVIII, particularmente a partir do Soneto 20, onde identificamos que Fair Youth não é uma mulher, descreve variações de um relacionamento (um caso) entre o poeta e uma dama (Dark Lady), percebida nos sonetos 127 ao 152, que parece terminar quando o jovem sucumbe aos encantos dessa mesma dama, com quem manteve uma relação apaixonada, mas que lhe foi infiel. Estudiosos, entretanto, suspeitam de que essa dama era apenas uma personagem imaginária do poeta.

REFERÊNCIAS:

SHAKESPEARE: biografia, poemas e obras. Disponível em: www.suapesquisa.com/shakespeare. Acesso em 24 fev. 2010.

SONETOS de William Shakespeare. Disponível em: www.starnews2001.com.br/sonnets. Acesso em: 24 fev. 2010.

WILLIAM Shakespeare. Disponível em: www.tg3.com.br/shakespeare. Acesso em: 24 fev. 2010.

Um comentário:


  1. A ANÁLISE DEVERIA LEVAR EM CONTA AS ORIENTAÇÕES DE HELOISA BARBOSA, OU SEJA PELA ESTRUTURA E TRADUÇÃO DA MESMA.

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