segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Formação Continuada de Professores "A sustentabilidade da educação em quatro pilares"

     Nesta terça-feira, dia 31 de janeiro de 2012, o Prof. Emilson Martiniano ministra para Escolas da Rede Particular de Ensino do Município da Aliança, e no dia seguinte, 1º de fevereiro de 2012, para a Rede Pública de Ensino do Município de Itaquitinga uma FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM SERVIÇO sob o tema "A SUSTENTABILIDADE DA EDUCAÇÃO EM QUATRO PILARES".

Dia: 31 de janeiro de 2012
Local: Sede do CCBC, situada à Rua Luiz Cavalcante de Melo, 170 - Centro - Aliança -PE
Horário: 13h

Dia: 1º de fevereiro de 2012
Local: Sede da Escola Cunha Rabelo, na Av. Antônio Carlos de Almeida, Centro - Itaquitinga - PE
Horário: 13h

OBS.: Logo que cumprida a agenda, os interessados poderão adquirir aqui a íntegra da palestra.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Conhecendo peculiaridades dos gêneros "Cartum" e "Charge"


O CARTUM

            O cartum é um tipo de texto humorístico. É uma espécie de anedota gráfica sobre o comportamento humano que pode usar apenas a linguagem não-verbal ou misturá-la com a verbal. Em geral, aborda situações atemporais e universais, isto é, que poderiam acontecer em qualquer tempo ou lugar.
            O nome cartum veio de um fato ocorrido em 1841, em Londres: Para decorar o Palácio de Westminster, o príncipe Albert promoveu um concurso de desenhos, feitos em grandes cartões (cartoons, em inglês) que seriam colados às paredes. Para satirizar os desenhos oficiais, a revista inglesa Punch, a primeira revista humorística do mundo, resolveu publicar seus próprios cartoons, dando novo significado à palavra.

O cartum é um texto humorístico que usa a linguagem não-verbal, combinada ou não com a verbal. Normalmente, retrata situações universais e atemporais, satirizando os costumes humanos.


Veja um exemplo de cartum abaixo:
NANI. In: www.nanihumor.com. Aceso em 20 out.2011




 
A CHARGE

                Ao contrário do cartum, que retrata situações genéricas, a charge satiriza um fato específico, situado no tempo e no espaço. Outra diferença é que, enquanto as personagens do cartum costumam ser pessoas comuns, as da charge, muitas vezes, são personalidades públicas – um político ou artista, por exemplo.
            Tanto o cartum quanto a charge, porém, têm em comum o fato de poderem usar apenas a linguagem não-verbal ou esta associada à linguagem verbal. Finalmente, ambos costumam ser publicados em veículos de comunicação de massa, como jornais ou revistas.
            Em francês, a palavra charge significa “carga”: de fato, o chargista “vai à carga”, atacando com ironia e mordacidade uma situação política ou social.
            A charge faz parte do material de opinião, isto é, aquela parte dos jornais e revistas em que cada autor expressa seu ponto de visa sobre determinado assunto. Em geral, localiza-se na página de editoriais, a página mais nobre da publicação.
            A compreensão da crítica feita pelo chargista depende da cumplicidade estabelecida entre autor e leitor. Por isso, o leitor precisa ter um conhecimento prévio do assunto abordado e conhecer as circunstâncias, as personagens e os fatos retratados. Assim, a charge pode perder seu sentido se o acontecimento que a inspirou tiver sido esquecido pelo público.

Charge é um desenho humorístico, acompanhado ou não de texto verbal. Normalmente, critica um fato ou acontecimento específico e aborda temas sociais, econômicos e sobretudo políticos.

Veja um exemplo de charge abaixo:
JARBAS. In: www.diariode pernambuco.com.br. Acesso em 18 out. 2011.
 
REFERÊNCIA
SARMENTO, Leila Lauar. Oficina de redação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. 472p. (p.43-45).

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Gênero Textual, definições exemplificadas através da História em Quadrinhos


GÊNERO TEXTUAL

      O gênero textual, por sua vez, diz respeito à diversidade de estruturas de textos, com caracteríticas, marcas e funções específicas para cada situação do ato comunicativo.Uma receita, uma bula de remédio, uma carta, um e-mail, um telefonema, um cartum, uma história em quadrinho, cada um destes tem uma estrutura, uma marca textual e uma função específica. Cada um deles assume um papel diferente. Cada um deles é um gênero textual da nossa prática comunicativa.

O GÊNERO TEXTUAL "HISTÓRIA EM QUADRINHOS (HQ)"

HISTÓRIA EM QUADRINHOS (HQ)

            O quadrinista pode nos transmitir mensagens importantes por meio da linguagem dos quadrinhos (ou quando muito curtos, também chamados de tira ou tirinha), empregando ou não o humor. Leia a tira a seguir, e analise:

1)   Como o quadrinista conseguiu criar humor nessa tira?
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2)   O que se pode concluir quanto ao comportamento de Hagar?
______________________________________________________________________

História em quadrinhos (HQ) é uma narrativa visual que, normalmente, expressa a língua oral e apresenta um enredo rápido, empregando somente imagem ou associando palavra e imagem.

            As histórias em quadrinhos podem ou não ter humor como efeito de sentido, e podem ser definidas como arte sequencial, pois são desenhos em sequência que narram uma história.
            Na arte sequencial, a comunicação se faz por intermédio de imagens que o emissor e o receptor identificam. Para “ler” uma HQ, é preciso interpretar imagens, relacionar estas com as palavras e perceber relações de causa e efeito.
            Os quadrinhos estão por toda a parte. Servem para entreter, mas podem veicular uma mensagem instrucional – podem ser usados para uma campanha de economia de água, para alertar sobre riscos de doenças ou para transmitir informativos de trânsito, por exemplo.
            A HQ em geral envolve várias técnicas narrativas através dos dois canais: imagem e texto escrito. Para compreender a mensagem, o leitor precisa relacionar os elementos de imagem (icônicos) com os de texto (linguísticos).
            O diálogo na HQ é apresentado na forma direta; no entanto, não é transcrito do mesmo modo que, por exemplo, o diálogo em contos ou peças teatrais. As falas são indicadas, em geral, por meio de balões, estabelecendo-se uma comunicação mais imediata entre os personagens e o leitor, já que o texto é incorporado à imagem.

            Conheçamos alguns elementos das histórias em quadrinhos:

·        Localização dos balões: indica a ordem em que se sucedem as falas (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
·        Contorno dos balões: varia conforme o desenhista; no entanto, alguns são comuns, como os que apresentam linha contínua (fala pronunciada em tom normal); linhas interrompidas (fala sussurrada); ziguezague (um grito, uma fala de personagem falando alto, ou som de rádio ou televisão); em forma de nuvem (pensamento). Há ainda casos em que a fala de uma determinada personagem pode aparecer sem contorno de balão, cuja fala ocupando uma boa parte do quadrinho, o que reforça que esta personagem está irritada e gritando.
·        Sinais de pontuação: reforçam sentimentos e dão maior expressividade à voz do personagem.
·        Onomatopeias: conferem movimento à história, imitando sons do ambiente (crash para uma batida, ou buuuum para uma explosão, por exemplo) ou produzidos por pessoas e animais (zzzz, para sono, rrrrrr, para o rosnado de um cão, etc).

     Para se produzir histórias em quadrinhos, o quadrinista (que pode ser você) precisa, além de realizá-la dentro de um determinado contexto em que a história acontece e de ter habilidade para produzir desenhos, conhecer também os recursos gráficos que indicam em que circunstâncias as personagens efetuam suas falas (num diálogo, com raiva, à distância, com agressiovidade, com paixão, etc). Para isso, apresento alguns recursos gráficos a que me refiro: os balões:


 

REFERÊNCIA

SARMENTO, Leila Lauar. Oficina de redação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. 472p. (p.45-49).

SOARES, Magda. Português: uma proposta para o letramento. 6º ano. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2002. 264p. (p.34-39).

Texto, Língua e Linguagem: Que diferença há entre eles?


TEXTO, LÍNGUA E LINGUAGEM

     Para compreendermos essa dinâmina do campo linguístico (Língua e Linguagem resumem-se simplesmente em Linguística), faz-se necessário termos conhecimento de alguns conceitos. Para tanto não damos aqui definições exatas do que colocamos em questão, mas uma definição que possibilita uma compreensão numa linguagem facilitada.


Definições:
  • Texto: é tudo o que emite uma mensagem, uma informação;
  • Língua: Refere-se a uma dada língua natural e particularmente histórica, com características e especificidades próprias. Como exemplo de língua, podemos apontar a "Língua Portuguesa", a "Língua Inglesa", a "Língua Espanhola", entre outras. Podemos entendê-la também como idioma, ou ainda como o idioma sem uso;
  • Linguagem por sua vez é a língua em uso. Quando fazemos uso da língua estamos n a os apropriando da linguagem.
     Assim, podemos estabelecer os seguintes princípios:

     Para ser texto, esse texto não pode ser compreendido apenas como um conjunto de palavras que emitam uma determinada informação pois, mesmo sem palavras, existem, por exemplo, algumas imagens, algumas figuras, que sozinhas nos informam alguma coisa. É o caso do semáforo, as placas de sinalização de direção no trânsito, placas de indicações turísticas que indicam igrejas, restaurantes, hoteis, por exemplo.
  • Quando o texto, então, é constituído por palavras dizemos que ele é verbal;
  • Quando o texto é constituído apenas por imagens, dizemos que ele é náo-verbal;
  • Quando o texto é constituído por palavras e imagens, dizemos que ele é verbal e não-verbal.
     Compreenda-se que o termo "verbo", de origem grega (logos) significa "palavra". Por essa razão, é que utilizando-se ou não de palavras, é que dizemos se um texto é verbal ou não-verbal.
     Podemos dizer ainda, quando o texto é verbal, que ele pode ser oral ou escrito. Quando falamos estamos produzindo um texto oral e quando escrevemos, um texto escrito.
     Da mesma forma, a linguagem que utilizamos para produzir os nossos textos também pode ser verbal ou não-verbal, oral ou escrito:
  • Verbal: quando utiliza-se de palavras;
  • Não-verbal: quando não se utiliza de palavras;
     Quando o texto é verbal, podemos classificá-lo ainda em dois subtipos de uso da palavra. O texto verbal pode ser:
  • Oral: quando o texto que produzimos está expresso apenas na fala;
  • Escrito: quando o texto é registrado através da escrita.
     Mas ainda quanto à linguagem, sua tipologia não se restringe apenas a estes quatro tipos, pois a linguagem ainda pode ser:
  • Gestual (a mímica, por exemplo). Aqui os portadores de necessidades especiais como os mudos-surdos, por exemplo, se comunicam através dos gestos, da linguagem dos sinais;
  • Facial. Através de movimentos faciais podemos indicar alguma informação;
  • Corporal. Através dos movimentos do corpo podemos informar nosso cansaço físico, dores no corpo, entre outras possíveis situações.

TIPOLOGIA TEXTUAL

     Não confundamos tipo de texto com gênero textual. A tipologia diz respeito a uma pequena peculiaridade de cada texto. Os principais tipos de texto assumem o seguinte perfil:

  • Texto Narrativo: Sua principal característica é contar alguma coisa. É o registro de alguma ocorrência;
  • Texto Descritivo: Sua principal característica é descrever alguém, algum lugar, algum ser vivo ou bruto ou algum objeto. É caracterizar algum destes elementos. Por exemplo, citar qual cor, que tamanho, que grandeza, etc;
  • Texto Dissertativo: Sua principal característica é o desenvolvimento de um ponto de vista sobre um determinado assunto;
  • Texto Argumentativo: Sua principal característica é questionar o ponto de vista de alguém com seus próprios argumentos, entre outros tipos.

REFERÊNCIAS

SARMENTO, Leila Lauar. Oficina de redação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. 472p.
SOARES, Magda. Português: uma proposta para o letramento. 6º ano. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2002. 264p.

Programa "Itaquitinga do Futuro" viabiliza Formação Acadêmica Pós-Médio para cidadãos itaquitinguenses


     Convidados pela Secretaria de Educação (SEDUC) da Prefeitura Municipal de Itaquitinga (PMI), para efetivar no Município um Programa de Formação Acadêmica Pós-Médio para os cidadãos itaquitinguenses, integram o Corpo Docente do Programa os Professores Emilson Martiniano, Isabel Veiga, Sales, Geraldo, Ailson Jardim e Élder Carlos.
     Aqui nesta página digital, os usuários poderão observar como as aulas da Disciplina "Gêneros textuais em situações discursivas - Língua Portuguesa" ministrada pelo Prof. Emilson Martiniano se dará ao longo do período em que se dará a execução do Itaquitinga do Futuro.
     O Programa foi lançado pelo próprio Prefeito do Município no mês de dezembro de 2011, Dr. Geovani, diante de um grande público que participava da exposição do Projeto Escola Feliz, próprio da SEDUC, que culminou com uma Palestra contra o uso de drogas proferida pela Delegada de Polícia do Município, e deu-se início ao Programa em 4 de janeiro de 2012.
     Como solicitado pela Secretaria de Educação,  no dia do lançamento do Programa, o Prof. Emilson Martiniano, abordou sobre perspectivas do Programa. Em seu discurso, no Clube Municipal de Itaquitinga, ele disse:

     "Dirigindo-me ao Excelentíssimo Sr. Prefeito do Município de Itaquitinga, em nome de quem eu saúdo a todos da mesa e todos que estão presentes aqui nesta ocasião, boa noite!
     Excelentíssimo Sr. Prefeito, antes de falar sobre o Programa que acabara de ser lançado por V. Exa., gostaria de externar a minha satisfação em chegar à cidade de Itaquitinga. Depois de cerca de 10 anos sem vê-la, percebo hoje um grande avanço, desenvolvimento estampado na face de Itaquitinga a fazendo uma cidade digna de alcançar o futuro... um futuro próspero, um futuro de desenvolvimento sociocultural, político e econômico. Parabenizo a Gestão Pública Municiopal por essa transformação, fazendo um trabalho não só com eficiência, mas um trabalho com eficácia.
     Foi com uma felicidade intensa que recebendo um telefonema da Sra. Secretária de Educação deste Município, a Profa. Veridiana Carvalho, minha amiga Verinha de grandes encontros importantes do contexto educacional em diversas cidades deste Estado, fui impactado com seu convite para integrar o Itaquitinga do Futuro. Ali, recebi com carinho o convite e de imediato me predispus à integralização do Corpo Docente do Programa, atendendo à solicitação da Secretaria de Educação que me solicitou uma Proposta Pedagógica que a elaborando, denominei-a de Proposta Pedagógica Pós-Médio para o ensino de Língua Portuguesa e a enviei à SEDUC para análise e validação. Isso feito, hoje estou aqui para ser recebido nos corações dos itaquitinguenses que, acredito, estão abertos para me receber.
     No decorrer dos anos, percebemos que os jovens do passado tem sentido uma insatisfação em rela~ção às oportunidades socioeducacionais no que tange ao acesso à universidade, às faculdades e aos centros universitários do nosso país. E os jovens do presente, apesar de, em muito termos avançado com a oferta de outras políticas que focam também o atendimento a esse campo da vida social, vem herdando essa mesma insatisfação, pois ainda há muito a fazer.
     Nessa perspectiva, e respaldados não mais num Projeto de Lei idealizado pelo Poder Executivo desta cidade, mas numa Lei sancionada no Município, essa necessidade vem trazer a possibilidade de atendermos essa demanda, e a minha proposta, já que me refiro à área que me cabe (Língua Portuguesa) visa possibilitar aos cidadãos do Município o acesso instrumentalizado dos recursos linguísticos da nossa língua para o enfrentamento desses desafios representados não só pelo tradicional concurso vestibular como também pelo Exame Nacional do Ensino Médio que hoje já soma nossa instrumentalização para esse desafio.
     Assim sendo, espero fazermos um trabalho brilhante desejando a todos um Natal iluminado e um Ano Novo feliz no mesmo contexto do Projeto Escola Feliz. Obrigado!"

     Assim sendo, no dia 4 de janeiro de 2012, todos foram surpreendidos com o número de pessoas inscritas, e no decorrer dos dias, à medida que o programa é executado, mais e mais pessoas acabam por despertar o interesse por participar dessa prática socioeducativa de sua próprtia construção.
     Como o Prof. Emilson Martiniano utiliza como metodologia de ensino também o que ele denomina "Educação mediada por Tecnologia", esta página será um dos instrumentos utilizados em sua prática pedagógica para acompanhar os alunos numa modalidade de Educação à Distância, podendo todos os alunos consultar à página, postar comentários sobre cada encontro realizado, questionar, perguntar, sanar dúvidas, enfim, onde poderão manter contato permanente em situações pedagógicas.
     Convido a todos, então, a estarem atentos às aulas presenciais, e abertos à receberem e construírem novos conhecimentos a partir desses contatos, tendo uma visão de futuro, perspectivas de prosperidade e seriedade com o seu próprio sonho e necessidade de ser e ter. Acompanhem as aulas e as próximas postagens!